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Mundo


Irã executa mulher ex-amante de jogador de futebol

 

 

AGÊNCIA BBC BRASIL

 

A ex-amante de um famoso jogador de futebol do Irã foi executada na manhã desta quarta-feira em Teerã, apesar de apelos internacionais por clemência. Shala Jahed foi enforcada ao amanhecer no pátio da prisão de Evin. Ela tinha sido condenada por matar a facadas a muher do jogador Nasser Mohamed Khani, há nove anos.

 

Shala Jahed tinha chegado a confessar o assassinato, mas depois voltou atrás. Na terça-feira, o grupo de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional disse que havia provas consideravelmente boas de que ela tinha sido condenada erradamente.

 

'Esposa temporária'

 

Jahed era considerada uma "esposa temporária" do jogador. Autorizado pela lei iraniana, um casamento temporário pode durar de alguns dias a alguns anos, desde que o marido arque com as despesas da mulher. A união pode, em seguida, ser anulada ou renovada.

 

Críticos do regime qualificam o casamento temporário como uma forma de "prostituição legalizada"

 

No Irã, homens podem ter até quatro esposas permanentes e quantas temporárias desejarem. Já as mulheres podem se casar apenas com um homem.

 

Após ser presa, Jahed passou um ano se recusando a falar com as autoridades. Várias vezes durante esse período ela foi mantida na solitária.

 

Na época, Mohammadkhani também chegou a ser preso por cumplicidade --já que estava na Alemanha no dia do crime--, mas foi liberado após autoridades afirmarem que Jahed havia confessado ter cometido o crime sozinha.

 

Quando a iraniana resolveu falar, ela fez um protesto durante seu julgamento, que foi aberto ao público: "Se querem me matar, vão em frente. Se me mandarem de volta (à prisão), vou confessar não apenas a morte de Saharkhizan, mas também a de pessoas que foram mortas por outros."

 

1º/12/2010   -   07h21

 

Documentos confidenciais revelam que, para EUA, Itamaraty é adversário

 

FOLHA DE SÃO PAULO

 

Telegramas confidenciais de diplomatas dos EUA indicam que o governo daquele país considera o Ministério das Relações Exteriores do Brasil como um adversário que adota uma "inclinação antinorte-americana".

 

Esses mesmos documentos mostram que os EUA enxergam o ministro da Defesa, Nelson Jobim, como um aliado em contraposição ao quase inimigo Itamaraty.

 

Mantido no cargo no governo de Dilma Rousseff, o ministro é elogiado e descrito como "talvez um dos mais confiáveis líderes no Brasil".

 

A Folha leu com exclusividade seis telegramas de um lote de 1.947 documentos elaborados pela Embaixada dos EUA em Brasília, sobretudo na última década.

 

Os despachos foram obtidos pela organização não governamental WikiLeaks. As íntegras desses papéis estarão hoje no site da ONG, que também produzirá reportagens em português. O site da Folha divulgará os telegramas completos.

 

Num dos telegramas, de 25 de janeiro de 2008, o então embaixador dos EUA em Brasília, Clifford Sobel, relata aos seus superiores como havia sido um almoço mantido dias antes com Nelson Jobim. Nesse encontro, o ministro brasileiro contribuiu para reforçar a imagem negativa do Itamaraty perante os norte-americanos.

 

Indagado sobre acordos bilaterais entre os dois países, Jobim citou o então secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Samuel Pinheiro Guimarães.

Segundo o relato produzido por Clifford Sobel, "Jobim disse que Guimarães 'odeia os EUA' e trabalha para criar problemas na relação [entre os dois países]."

 

Não há nos seis telegramas confidenciais lidos pela Folha nenhuma menção a atos ilícitos nas relações bilaterais Brasil-EUA. São apenas descrições de encontros, almoços e reuniões.

Ao mencionar um acordo bilateral, Clifford Sobel diz que caberá ao presidente Lula decidir entre as posições de um "inusualmente ativo ministro da Defesa interessado em desenvolver laços mais próximos com os EUA e um Ministério das Relações Exteriores firmemente comprometido em manter controle sobre todos os aspectos da política internacional".

 

Num telegrama de 13 de março de 2008, Sobel afirma que o Itamaraty trabalhou ativamente para limitar a agenda de uma viagem de Jobim aos EUA.

 

Ao relatar a visita (de 18 a 21 de março de 2008), os EUA pareciam frustrados: "Embora existam boas perspectivas para melhorar nossa relação na área de defesa com o Brasil, a obstrução do Itamaraty continuará um problema".

 

CAÇAS DA FAB

 

Apesar de elogiado, Jobim nunca apresentou em reuniões nenhuma proposta especial aos EUA a respeito da licitação dos 36 aviões caça que serão comprados pela Força Aérea Brasileira.

 

Em todos os relatos confidenciais os diplomatas dos EUA em Brasília mencionam frases de Jobim que coincidem com o que o ministro declarou em público.

 

Em uma ocasião, por exemplo, os norte-americanos escrevem: "Compras de fornecedores dos EUA serão mais competitivas quando [o país] autorizar uma produção brasileira de futuros sistemas militares".

 

Procurado pela Folha, o Departamento de Estado dos EUA se recusou a comentar as comunicações sigilosas.

 

Uma porta-voz do departamento enfatizou que os países mantêm boas relações. A Casa Branca não respondeu à reportagem até a conclusão desta edição.


 


 

30/11/2010   -   08H23

 

 

EUA criticam novo vazamento de dados secretos pelo WikiLeaks; veja principais revelações

 

AGÊNCIAS DE NOTICIAS

 

Cerca de 250 mil documentos diplomáticos confidenciais do Departamento de Estado dos EUA, vieram à tona neste domingo, divulgados pelo site WikiLeaks. Os chamados "cables" revelam detalhes secretos --alguns bastante curiosos-- da política externa americana entre dezembro de 1966 e fevereiro deste ano, em um caso que começa a ficar conhecido como "Cablegate".

 

Os documentos revelam, por exemplo, que as embaixadas americanas foram instruídas a "espionar" líderes da ONU (Organização das Nações Unidas), incluindo o secretário-geral da organização, Ban Ki-moon. Também mostram que países árabes pediram um ataque aéreo contra o Irã por causa de seu programa nuclear --Arábia Saudita pede para "cortar a cabeça da cobra" enquanto ainda há tempo. Também cita elos entre o governo russo e o crime organizado, e até questiona a sanidade mental da presidente da Argentina, Cristina Kirchner.

 

São 251.288 documentos enviados por 274 embaixadas. Destes, 145.451 tratam de política externa, 122.896, de assuntos internos dos governos, 55.211, de direitos humanos, 49.044, de condições econômicas, 28.801, de terrorismo e 6.532, do Conselho de Segurança da ONU.

 

A maioria dos documentos (15.365) fala sobre o Iraque. Os telegramas foram divulgados por meio de um grupo de publicações internacionais: "The New York Times" (EUA), "Guardian" (Reino Unido), "El País" (Espanha), "Le Monde" (França) e "Der Spiegel" (Alemanha).

 

O WikiLeaks divulga documentos secretos há anos, mas ganhou destaque internacional este ano, com três vazamentos. No primeiro, publicou um vídeo confidencial, feito por um helicóptero americano, que parece mostrar um ataque contra dois funcionários da agência de notícias Reuters e outros civis. O segundo tornou públicos 77 mil arquivos de inteligência dos EUA sobre a guerra do Afeganistão. O terceiro divulgou mais 400 mil arquivos expondo ataques, detenções e interrogatórios no Iraque.

 

O Pentágono suspeita que quem está por trás dos vazamentos é o analista de inteligência Bradley Manning, 22.

 

EUA CONDENAM

 

Em comunicado, o Departamento de Defesa dos EUA condenou "a revelação imprudente de informações obtidas de modo ilegal".

 

Segundo seu porta-voz, Bryan Whitman, o departamento tomará medidas para evitar que isso ocorra novamente, como impedir a transferência de dados armazenados nos computadores para CD-ROMs ou memórias USB.

 

A Casa Branca também condenou a divulgação, alegando que isso pode compromete as relações com governos e líderes estrangeiros, e poderia "ter profundo impacto não só nos interesses internacionais dos EUA, mas no de nossos aliados e amigos ao redor do mundo".

 

"Para ser claro, tais vazamentos põem em risco nossos diplomatas, profissionais de inteligência, e pessoas ao redor do mundo que vêm aos EUA para ajudar a promover a democracia e o governo aberto", disse o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, em comunicado por escrito.

 

"Ao divulgar documentos confidenciais e roubados, o WikiLeaks põe em risco não só a causa dos direitos humanos, mas também a vida e o trabalho desses indivíduos", afirmou.

 

"Condenamos ao máximo a divulgação não autorizada dos documentos confidenciais e informações de segurança nacional."

 

A divulgação dos novos documentos foi amplamente anunciada por mais de uma semana, e já era esperada para este domingo.

 

O governo americano, que já tinha sido informado antecipadamente do conteúdo, entrou em contato com governos ao redor do mundo, inclusive a Rússia e nações da Europa e do Oriente Médio, tentando diminuir os estragos.

 

ESPIONAGEM DA ONU

 

Os EUA queriam conhecer a rotina dos funcionários da ONU, seus cartões de crédito, emails e telefones, informa o "El País", jornal espanhol que teve acesso aos documentos vazados pelo WikiLeaks.

 

O Departamento de Estado americano pediu no ano passado aos funcionários de 38 embaixadas e missões diplomáticas uma relação detalhada de dados pessoais e de outra natureza sobre as Nações Unidas, inclusive sobre o secretário-geral, Ban Ki-moon, e especialmente sobre os funcionários e representantes ligados ao Sudão, Afeganistão, Somália, Irã e Coreia do Norte, segundo o jornal espanhol.

 

A equipe diplomática e consular credenciada na ONU e nos países afetados pelas instruções foram encarregados de realizar a "espionagem branda", segundo comunicados classificados como secretos, afirma o "El País". Os despachos pedem "inteligência humana", dados conseguidos em contatos pessoais ou em relações informais.

 

PRINCIPAIS REVELAÇÕES

 

 

Veja abaixo algumas das principais revelações presentes nos cerca de 250 mil documentos divulgados pelo WikiLeaks.

 

  • O Politburo, segundo organismo mais importante do governo da China, comandou a invasão dos sistemas de computador do Google no país, como parte de uma campanha de sabotagem a computadores, realizada por funcionários do governo, especialistas particulares e criminosos da internet contratados pelo governo chinês. Eles também invadiram computadores do governo americano e de aliados ocidentais, do Dalai Lama e de empresas americanas desde 2002.

*

 

  • O rei Abdullah, da Arábia Saudita, repetidamente pediu aos EUA para atacar o Irã e destruir seu programa nuclear, além de, segundo registros, ter aconselhado Washington a "cortar a cabeça da cobra" enquanto ainda havia tempo.

*

 

  • Doadores sauditas continuam sendo os principais financiadores de grupos militantes sunitas, como a Al Qaeda; e o pequeno Estado do Qatar, generoso anfitrião do Exército americano no golfo Pérsico por anos, era "o pior da região" em esforços de combate ao terrorismo, segundo um telegrama ao Departamento de Estado em dezembro do ano passado.

*

 

  • Representantes dos EUA e da Coreia do Sul discutiram a possibilidade de uma Coreia unificada se os problemas econômicos da Coreia do Norte e a transição político no país levassem o Estado a implodir. Os sul-coreanos chegaram a considerar incentivos econômicos à China para "ajudar a aliviar" as preocupações de Pequim sobre o convívio com uma Coreia reunificada em "aliança benigna" com Washington, segundo o embaixador americano em Seul.

*

 

  • Desde 2007, os EUA montaram um esforço secreto e, até agora, mal sucedido para remover urânio altamente enriquecido do reator de pesquisa do Paquistão, com medo de que pudesse ser desviado para uso em um reator nuclear ilícito.

*

  • O Irã obteve mísseis sofisticados da Coreia do Norte, capazes de atingir o leste europeu, e os EUA estavam preocupados de que o Irã estaria usando esses foguetes como "peças de montagem" para construir mísseis de mais longo alcance. Os mísseis avançados são muito mais poderosos do que qualquer equipamento que os EUA publicamente reconheceram existir no arsenal iraniano.

*

 

  • Quando o vice-presidente afegão, Ahmed Zia Massou, visitou os Emirados Árabes Unidos no ano passado, autoridades locais trabalhando para a Agência de Controle às Drogas descobriram que ele carregava US$ 52 milhões em dinheiro vivo. Segundo o telegrama da embaixada americana em Cabul, ele pode manter o dinheiro sem revelar a origem ou destino do montante.

*

 

  • Diplomatas americanos barganharam com outros países para ajudar a esvaziar a prisão da baía de Guantánamo, realocando detentos. Por exemplo, foi pedido que a Eslovénia aceitasse um prisioneiro se quisesse agendar um encontro com o presidente Barack Obama. A República de Kiribati recebeu oferta de incentivos valendo milhões de dólares para aceitar detentos muçulmanos chineses. Em outro caso, aceitar mais presos foi descrito como "uma forma de baixo custo para a Bélgica alcançar proeminência na Europa".

*

 

  • Os EUA não conseguiram evitar que a Síria fornecesse armas ao Hizbollah no Líbano, que acumulou um grande arsenal desde a guerra de 2006 com Israel. Uma semana após o presidente sírio, Bashar al Assad, prometer a um alto representante americano que não mandaria "novas" armas ao Hizbollah, os EUA reclamaram que tinham informações de que a Síria estava dando ao grupo armas cada vez mais sofisticadas.

 

29/11/2010   -   07H14

 

 

 

Coreia do Norte rejeita diálogo com Comando da ONU e culpa EUA por ataque

 

 

AGÊNCIA EFE - SEUL

 

A Coreia do Norte rejeitou nesta quinta-feira a realização de uma reunião militar com o Comando da ONU, ao tempo que responsabilizou Estados Unidos e Coreia do Sul pela troca de disparos de terça-feira, que aumentou a tensão na península coreana.

 

O Comando das Nações Unidas, liderado pelos EUA e encarregado de supervisionar o armistício com o qual foi finalizada a Guerra da Coreia (1950-53), propôs na quarta-feira que Pyongyang realizasse uma reunião militar em nível de generais para abordar o ataque norte-coreano à ilha sul-coreana de Yeonpyeong, que matou dois militares e dois civis.

 

A Coreia do Norte rejeitou a proposta por considerar que "aparentemente não vê benefícios práticos nas conversas", informou um porta-voz do Ministério da Defesa da Coreia do Sul citado pela agência local Yonhap.

 

Além disso, a Coreia do Norte voltou a ameaçar o país vizinho com novos ataques e também responsabilizou os EUA pela troca de disparos na ilha de Yeonpyeong, habitada por civis e localizada na tensa fronteira do Mar Amarelo.

 

O Governo de Pyongyang assegurou que lançará "sem duvidar uma segunda e uma terceira rodada de poderosos ataques físicos em represália", segundo um comunicado divulgado pela agência oficial norte-coreana KCNA.

 

O regime comunista de Kim Jong-il também indicou, sem dar detalhes, que os Estados Unidos, que têm 28.500 soldados destacados na Coreia do Sul, "não podem se esquivar de sua responsabilidade pela troca de artilharia".

 

Após o ataque, EUA e Coreia do Sul anunciaram manobras militares no Mar Amarelo entre domingo e quarta-feira.

 

25/11/2010    -     07h44

 


EUA e Coreia do Sul realizarão manobras militares conjuntas no domingo

 

AGÊNCIAS DE NOTICIAS

 

Os Estados Unidos e a Coreia do Sul definiram nesta quarta-feira que irão realizar no próximo domingo uma série de manobras militares conjuntas em resposta ao ataque norte-coreano ocorrido ontem.

 

Os países chegaram ao acordo após uma conversa telefônica entre os presidentes Barack Obama e Lee Myung-bak, informou a agência local Yonhap.

 

As manobras serão realizadas no litoral oeste da península coreana, segundo detalharam as fontes oficiais sul-coreanas depois do contato entre os dois presidentes.
Na conversa telefônica, Obama transmitiu a Lee sua contundente condenação ao ataque norte-coreano, que deixou dois militares sul-coreanos mortos e 18 pessoas feridas, sendo três civis.

 

Fontes militares americanas em Seul assinalaram que as manobras já foram informadas à China, que no passado criticou os exercícios militares de EUA e Coreia do Sul nesta tensa zona marítima, próxima à costa chinesa.

 

As forças americanas também planejam enviar pelo menos quatro navios de guerra para as operações militares, que segundo o Ministério de Defesa sul-coreano são de caráter "dissuasivo" e defensivo frente a Coreia do Norte.

 

O presidente sul-coreano também manteve nesta quarta-feira uma conversa telefônica com o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, com quem reforçou o compromisso de seguir trabalhando de perto para alcançar a estabilidade na península coreana, informou a agência local Kyodo.

 

Kan manifestou que a comunidade internacional deve solicitar à China, principal aliado da Coreia do Norte, que contribua para diminuir a tensão na península coreana, antes de classificar o ataque de "intolerável", fruto de uma "barbárie".

 

"Apoio o Governo da Coreia do Sul. Vamos tomar medidas junto com a Coreia do Sul e os Estados Unidos, e vamos conter as ações da Coreia do Norte junto com a China", indicou o primeiro-ministro japonês.

 

ATAQUE

 

A Coreia do Norte disparou nesta terça-feira quase 50 peças de artilharia contra uma ilha sul-coreana, matando dois soldados e deixando outras 18 pessoas feridas. O ataque provocou uma reação imediata da Coreia do Sul, que enviou caças de guerra F-15 e F-16 à região. Agências estatais de Seul indicam que o Norte deu início aos combates. Pyongyang nega e sustenta que tropas sul-coreanas foram as primeiras a abrir fogo.

 

Segundo o canal YTN, quase 50 obuses caíram na ilha de Yeonpyeong, que tem mil habitantes, localizada no mar Amarelo, em uma área disputada pelas duas Coreias e que já registrou incidentes no passado.



Dois soldados sul-coreanos morreram no ataque. Ao anunciar o balanço, o general Lee Hong-Ki informou ainda que cinco militares estão gravemente feridos e outros dez sofreram ferimentos leves. Além disso, três civis foram feridos.

 

Os disparos foram executados dois dias depois que um cientista americano revelou a existência de um novo programa de enriquecimento de urânio na Coreia do Norte, o que aumentou a tensão e a preocupação de Washington e de seus aliados.

 

"Uma unidade de artilharia executou disparos de provocação às 14h34 (3h34 de Brasília) e as tropas sul-coreanas responderam imediatamente", afirmou uma fonte do Ministério de Defesa sul-coreano.

 

"As Forças Armadas estavam executando exercícios navais e o Norte parece ter disparado para demonstrar sua oposição", declarou uma fonte militar sul-coreana ao canal YTN.

 

Os disparos tiveram como alvo a ilha de Yeonpyeong, que tem mil habitantes, localizada no mar Amarelo, em uma área disputada pelas duas Coreias e que já registrou incidentes no passado. Dezenas de casas foram incendiadas e Seul determinou que a retirada dos moradores da região.

 

O aumento de tensão entre os dois países --oficialmente em condição de cessar-fogo desde o fim da guerra em 1953-- preocupa a comunidade internacional, sobretudo os Estados Unidos, a Rússia e a China.

 

O armistício acordado entre o Sul e o Norte determina que as duas nações estão oficialmente em guerra desde o fim da década de 50, mas se comprometem a não realizar ataques. Os incidentes, contudo, ocorreram várias vezes nos últimos anos, sobretudo na região do mar Amarelo. O último incidente mais significativo ocorreu ainda no final de março, quando a corveta de guerra Cheonan foi alvo de um ataque que matou 46 marinheiros sul-coreanos.

 

24/11/2020    -   06H56

 

 

Taleban vê plano de retirada da Otan como sinal de fracasso no Afeganistão

 

 

 

DAS AGÊNCIAS DE NOTICIAS

 

Em comunicado divulgado pela internet, o Taleban classificou o plano de retirada das tropas da Otan (Organização do Tratado do Atlântico do Norte) como um sinal de fracasso de suas operações no Afeganistão.

 

O plano, decidido no fim de semana durante a cúpula em Lisboa, é um "sinal de fracasso" para os Estados Unidos, afirmaram neste domingo os talebans em uma mensagem divulgada pela internet.

 

"O acordo de Lisboa demonstra que os Estados Unidos não conseguiram obter uma assistência militar adicional da parte dos outros membros da Otan", afirma o comunicado dos talebans.

 

"São boas notícias para os afegãos e para os que amam a liberdade no mundo e um sinal de fracasso para o governo americano", completa o texto, que tem como título "Resposta do Emirato Islâmico do Afeganistão à reunião de Lisboa".

 

O movimento taleban exige a retirada imediata das tropas estrangeiras mobilizadas no Afeganistão como via para a solução do conflito local, em resposta às medidas anunciadas neste fim de semana na cúpula da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que determinaram 2014 como o prazo para a redução das tropas no país.

 

IRRACIONAL

 

"A decisão da Otan de iniciar a retirada de suas forças militares no Afeganistão em 2014 é irracional. Não deveriam adiar a retirada de suas forças nem um dia", destaca o movimento taleban em comunicado divulgado neste domingo.

 

"Nos últimos nove anos, os invasores não puderam estabelecer nenhum sistema de governo em Cabul e também não serão capazes de fazê-lo no futuro", acrescentam os insurgentes.

 

Na cúpula de Lisboa, realizada nesta sexta-feira e sábado, a Otan decidiu iniciar, no primeiro semestre de 2011, a transferência das competências em matéria de segurança no território afegão às forças de segurança locais.

 

O secretário-geral da aliança militar, Anders Fogh Rasmussen, indicou, no entanto, que nem todas as tropas irão se retirar no final de 2014, mesmo que sejam cumpridos os objetivos do período de transição.

 

De acordo com Rasmussen, serão mantidas tropas internacionais no Afeganistão mesmo após 2014, mas sem missão de combate, somente para apoiar e treinar as forças de segurança afegãs.

 

Este ponto em específico foi alvo de divergência entre a Otan e os EUA. Washington concorda com a redução gradual das tropas e a transferência de poder aos afegãos, mas sustenta que 2014 pode ser um prazo muito precoce para encerrar o status de missão de combate para o contingente de transição que permanecerá no país.

 

Os talebans dizem que não irão esperar "nenhum calendário de retirada" e pedem ajuda aos países vizinhos para que tomem "medidas drásticas" que assegurem um bom futuro ao Afeganistão.

 

Eles não especificam, no entanto, quais devem ser essas medidas.

 

O movimento taleban, que emite seus comunicados com a assinatura "Emirado Islâmico do Afeganistão", condicionou até o momento qualquer possibilidade de diálogo com o governo afegão à retirada dos soldados estrangeiros mobilizados no país.

 

Com o envio dos últimos reforços da Força Internacional de Assistência para a Segurança (Isaf) há cerca de 150 mil militares estrangeiros no Afeganistão, dois terços deles americanos.


22/11/2010    -   08h09

 

 

 

Papa Bento 16 defende uso da camisinha em casos de prostituição

 

 

AGÊNCIAS DE NOTICIAS - ROMA

 

Num livro de entrevistas que será lançado na terça-feira (23), o papa Bento 16 afirmou que a utilização do preservativo pode ser tolerada pela Igreja em alguns casos, marcando assim o primeiro sinal de abertura ao tema na história do Vaticano.

Na série de entrevistas que será publicada na Alemanha, país natal do pontífice de 83 anos, Bento 16 é questionado quando a Igreja Católica não é fundamentalmente contrária ao uso da camisinha.

"Com certeza (a Igreja) não vê (o preservativo) como uma solução real e moral", respondeu o papa, que celebrou neste sábado uma cerimônia para oficializar 24 novos cardeais no Vaticano.

"Em certos casos, quando a intenção é reduzir o risco de infecção, pode ser, no entanto, um primeiro passo para abrir o caminho a uma sexualidade mais humana", completou o líder de 1,1 bilhão de católicos do planeta.

O livro, que tem como título "Light of the World: The Pope, the Church and the Signs of the Times" (Luz do Mundo: O Papa, a Igreja e os Sinais do Tempo), é baseado em 20 horas de entrevistas conduzidas pelo jornalista alemão "Peter Seewald".

Até o momento, o Vaticano tinha como orientação padrão a proibição ao uso de qualquer forma de contracepção, mesmo como forma de evitar doenças sexualmente transmissíveis, posição que vinha atraindo fortes críticas da comunidade internacional, em vista da situação alarmante de contágio por HIV no mundo.

Bento 16 provocou revolta internacional em março de 2009 durante uma visita à África, continente devastado pela Aids, ao afirmar à imprensa que a doença era uma tragédia que não podia ser combatida com a distribuição de preservativos, que na opinião dele até agravava o problema.

A declaração foi fortemente criticada por países como a Alemanha e a França, além da agência da ONU (Organização das Nações Unidas) encarregada de lutar contra a propagação da aids no mundo.

No entanto, Bento 16 defende no livro de entrevistas que no caso dos garotos de programa --para quem a contracepção não se aplica-- o uso da camisinha não é uma "solução moral", mas pode ser justificado "na intenção de reduzir o risco de infecção" pelo vírus HIV.

 

20/11/2010   -   16h09

 

 

Primeiro preso de Guantánamo julgado por tribunal civil é culpado por apenas uma acusação

 

AGÊNCIA REUTERS

 

O primeiro suspeito transferido da prisão militar de Guantánamo para ser julgado por um tribunal civil foi considerado inocente de mais de 280 acusações de terrorismo, nesta quarta-feira, por um júri federal em Nova York. O júri o considerou culpado de uma única acusação --relativamente menor-- de conspiração para danificar ou destruir propriedades americanas usando artefatos explosivos.

Ele pode ser condenado a entre 20 anos de cadeia e prisão perpétua.


AFP/FBI - 26.mai.04
Imagem de arquivo divulgada pelo FBI mostra o tanzaniano Ahmed Khalfan Ghailani
Imagem de arquivo divulgada pelo FBI mostra o tanzaniano Ahmed Khalfan Ghailani

 

Ahmed Khalfan Ghailani, 36, um tanzaniano de Zanzibar, era acusado de conspiração nos ataques da Al Qaeda com carros-bomba a embaixadas americanas no Quênia e na Tanzânia em 1998, que deixaram 224 mortos.

 

Ele foi liberado de mais de 280 acusações de assassinato ou tentativa de assassinato e de conspiração. Foi uma rara derrota para o Escritório da Procuradoria Geral dos EUA em Nova York, que tem um recorde quase perfeito em casos de acusação por terrorismo.

 

O julgamento começou no dia 12 de outubro, e o júri deliberou por uma semana.

 

É a primeira vez que um ex-prisioneiro da "guerra contra o terror", lançada pelo ex-presidente George W. Bush após os ataques de 11 de setembro de 2001, é julgado em um tribunal nos Estados Unidos.

 

O presidente Barack Obama prometeu fechar a prisão de Guantánamo em meio à condenação internacional ao tratamento dos detentos, mas enfrentou resistência política em casa.

 

O governo Obama adotou o que chama de uma aproximação flexível, favorecendo tribunais militares em alguns casos e julgamentos civis em outros. A maioria dos republicanos defende que todos os suspeitos de terrorismos deveriam ser julgados em tribunais militares.

 

GHAILANI

 

Suposto guarda-costas de Osama bin Laden, Ghailani foi acusado formalmente de terrorismo desde antes da prisão de Guantánamo abrir suas portas, em 2002, por sua suposta participação nos atentados contra as embaixadas americanas na Tanzânia e no Quênia em 1998, nos quais morreram 224 pessoas.

 

Quatro dos supostos cúmplices de Ghailani cumprem prisão perpétua no presídio de segurança máxima de Florence, no Estado americano do Colorado.

 

Ghailani foi mantido sob custódia da CIA [agência de inteligência americana] após ser preso no Paquistão em julho de 2004. Foi transferido para Guantánamo no final de 2006, e depois para Nova York em junho de 2009 para ser julgado pelo tribunal civil.

 

O governo acusou Ghailani de comprar sete cilindros de gás usados na bomba e o caminhão usado para transportá-la.

 

Os promotores alegaram que Ghailani voou para o Paquistão junto com altos membros da Al Qaeda no dia antes dos ataques a bomba, e que um detonador foi encontrado em um armário no quarto dele.

 

Porém, os advogados de defesa disseram que Ghailani é um menino ingênuo, a quem a Al Qaeda pregou uma peça, e negaram que ele tenha tomado o voo para Karachi.


18/11/2010   -   07h18

 

 

Reino Unido nega que acordo com ex-presos de Guantánamo seja admissão de culpa em tortura

 

 

AGÊNCIAS DE NOTICIAS/FOLHA.COM

 

O Reino Unido defendeu nesta terça-feira o acordo para pagamento de indenizações milionárias a 16 ex-prisioneiros de Guantánamo, a prisão americana para suspeitos de terrorismo, que processaram o governo por cumplicidade em tortura e negou que seja admissão de culpa perante as acusações de que agentes britânicos foram coniventes com prática de tortura em interrogatórios.

 

O ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, não revelou o valor das indenizações, mas fontes consultadas pela agência de notícias Associated Press afirmam que ao menos um deles deve receber mais de 1 milhão de libras (R$ 2,76 milhões). O caso está sendo mantido sob sigilo, a pedido dos advogados.

 

O ministro afirmou na sede da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York (EUA) que "o governo britânico teria dificuldades para se defender [em um julgamento] sem comprometer a segurança nacional".

 

Já o secretário de Justiça, Ken Clarke, afirmou que o acordo não inclui admissões de culpa. Ele afirmou ainda que uma decisão sobre as indenizações era necessária para iniciar a investigação do governo sobre o caso --cujas conclusões devem ser divulgadas em um ano.

 

Outro motivo para o acordo era evitar gastos estimados entre 30 milhões e 50 milhões de libras, em um julgamento que se arrastaria por ao menos cinco anos.

 

Extraoficialmente, fala-se ainda que o governo britânico queria impedir que detalhes sobre as práticas utilizadas contra os ex-prisioneiros fossem reveladas ao público em audiências.

 

Em fevereiro passado, um tribunal britânico divulgou documentos secretos do caso Binyam Mohamed, que acusa o Reino Unido de saber que a CIA (agência de inteligência americana) o enviou para interrogatório no Marrocos --onde suas genitais foram cortadas, entre outras agressões.

 

Mohamed processou o governo britânico para obter as transcrições feitas pelas agências de inteligência que provam que o país sabia dos abusos que sofria e que qualquer evidência obtida pelas forças americanas estava comprometida.

 

Uma corte britânica determinou que Mohamed foi submetido a "tratamento cruel, desumano e degradante" por autoridades americanas e ordenou a liberação de um relatório secreto da CIA sobre o caso.

 

Clarke descreveu o novo acordo como "um passo significativo do governo para resolver estes temas".

 

PARTICIPAÇÃO

 

Os espiões britânicos nunca foram acusados diretamente por torturar prisioneiros, mas outros ex-prisioneiros da chamada guerra ao terror já haviam denunciado oficiais britânicos por conivência com a prática e por não fazer nada para impedi-la.

 

Oficialmente, o Reino Unido tem um histórico de oposição ao uso de técnicas de interrogatório que possam ser consideradas torturas. Na semana passada, o governo britânico ressaltou sua oposição quando o ex-presidente George W. Bush revelou em sua autobiografia 'Decision Points' que o uso do afogamento simulado impediu ataques terroristas no Reino Unido.

 

Há duas semanas, contudo, o jornal "The Guardian" afirmou que 200 ex-presos de um centro de interrogatório secreto do Reino Unido trouxeram evidências a uma alta corte do país de que passaram fome, foram proibidos de dormir e ameaçados de morte no que está sendo chamado de "Abu Ghraib britânica" --referência à prisão comandada por americanos e que chocou o mundo com fotos e relatos de tortura física e psicológica.

 

O mesmo jornal denunciou no mês passado que os militares britânicos continuaram incluindo em seu manual de interrogatórios técnicas consideradas tortura, humilhação e ameaças. O material diz aos interrogadores para provocar humilhação, insegurança, desorientação, exaustão, ansiedade e medo nos prisioneiros. Os métodos vão contra a Convenção de Genebra, que proíbe coerção física e moral.

 

As denúncias levaram John Sawers, o chefe do Serviço Secreto Britânico, conhecido como MI6, a ir a público em evento inédito para negar a prática de tortura por seus agentes e ressaltar a importância de informações secretas não serem vazadas pela imprensa.

 

Com agências de notícias

 

17/11/2020   -   07h28

 

 

Epidemia de cólera mata mais de 900 no Haiti

 

 

AGÊNCIA REUTERS/PORTO PRINCIPE

 

O número de mortos pela epidemia de cólera no Haiti já atingiu mais de 900, e a doença está presente em seis das dez províncias do país arrasado por terremoto em janeiro, informou o Ministério da Saúde neste domingo.

 

Uma atualização no site do ministério informa que, até 12 de novembro, 917 pessoas morreram da doença, que deixou mais de 14.600 hospitalizadas desde que o surto começou há mais de três semanas no país mais pobre do Hemisfério Ocidental.

 


 

A província rural de Artibonite, o epicentro da epidemia, foi a mais afetada, com cerca de 600 casos do total de óbitos. Outras províncias afetadas foram Centro, Nord, Nord Ouest, Sud e Ouest, onde está localizada a capital Porto Príncipe.

 

A capital, que enfrentou a destruição provocada pelo terremoto de 12 de janeiro no Haiti, registrou 27 mortes até 12 de novembro.

 

O governo e seus parceiros de ajuda estão lutando para impedir a propagação da doença em favelas lotadas da cidade e acampamentos onde mais de 1,3 milhão de desabrigados sobreviventes do terremoto estão acomodados.

 

A previsão das Nações Unidas é que até 200 mil haitianos possam contrair cólera com o surto que afeta do país de quase 10 milhões de habitantes, e afirma que US$ 163,9 milhões em ajuda são necessários no próximo ano para combater a epidemia.

 

 

15/11/2010   -   07H18

 

 

 

Em coma desde 2006, ex-premiê israelense Ariel Sharon pode deixar hospital

 


 

AGÊNCIA BB BRASIL

 

O ex-premiê israelense Ariel Sharon, em coma desde 2006, pode deixar o hospital onde se encontra e ser transferido para sua residência nos próximos dias, segundo fontes ouvidas pela BBC.

 

A transferência para sua fazenda em Negev pode ocorrer a partir desta sexta-feira.

 

No mês passado, médicos do hospital Sheba em Tel Aviv disseram que Sharon permanece em estado vegetativo mas em condição estável.

 

"Ele tem períodos de sono e, durante o dia, ele abre os olhos. Em alguns momentos a família acredita que ele reconhece alguns", disse o médico da família Shlomo Segev à BBC.

 

SUPERVISÃO

 

O hospital confirmou estar preparando a transferência para a fazenda no sul de Israel onde a esposa de Sharon foi sepultada.

 

"Inicialmente, Sharon sairá em ferias", disse o hospital por meio de um comunicado.

 

O hospital supervisionará se a equipe médica privada contratada pela família conseguirá manter o ex-premiê de 82 anos em condição estável.

 

"Estas iniciativas... abrem caminho para que ele volte em definitivo para casa", disse o comunicado.

 

Ariel Sharon foi eleito premiê em 2001 prometendo alcançar "paz e segurança duradouras".

 

Ele promoveu a expansão do Estado e começou a construção da barreira israelense na Cisjordânia. Apesar da oposição interna, Sharon ordenou o desmantelamento de quatro assentamentos na Cisjordânia e quatro em Gaza.

 

Como ministro da Defesa, Sharon conduziu a invasão militar do Líbano em 1982.

 

Durante a campanha militar, militantes cristãos aliados de Israel massacraram centenas de palestinos em campos de refugiados que estavam sob controle israelense.

 

12/11/2010   -   08H44

 


Bomba em avião no Reino Unido iria explodir nos EUA, diz Scotland Yard

 

FOLHA DE SÃO PAULO

 

Um pacote-bomba encontrado em um avião de carga no Reino Unido no final de outubro estava programado para explodir sobre a costa leste dos EUA, informou a polícia britânica nesta quarta-feira. Em Washington, a Casa Branca disse que as descobertas anunciadas pela Scotland Yard revelam quão sério seria o ataque.

 


 

"Exames indicaram que se o artefato tivesse sido ativado, isso seria às 10h30 BST [7h30 em Brasília] na sexta-feira, 29 de outubro de 2010", informou hoje a polícia britânica em comunicado. "Se o artefato não tivesse sido removido da aeronave, a ativação poderia ter acontecido sobre a costa leste dos EUA."

 

Ao menos duas bombas foram enviadas dentro de cartuchos de impressoras, em pacotes despachados por aviões de carga do Iêmen rumo a Chicago, nos EUA. Após uma pista fornecida pela Arábia Saudita, os pacotes-bomba foram encontrados em Dubai (Emirados Árabes Unidos) e em East Midlands (Reino Unido).


11/11/2010    -    07h40

 

 

Ataques a cristãos deixam três mortos e 26 feridos em Bagdá

 

DA AGÊNCIA AFP EM BAGDÁ

 

Uma série de atentados contra residências de cristãos em Bagdá deixou pelo menos três mortos e 26 feridos nesta quarta-feira, segundo o ministério do Interior iraquiano.

 

"Dois obuses de morteiro e 10 bombas de fabricação caseira tivera

m como alvos as residências de cristãos em vários bairros de Bagdá entre as 6h (1h de Brasília) e as 8h (3h de Brasília. O balanço é de três mortos e 26 feridos", afirmou à AFP um funcionário do ministério que pediu anonimato.

 

Na terça-feira à noite, três casas de cristãos na capital iraquiana foram alvos de explosões, mas os ataques não provocaram vítimas.

 

Os atentados acontecem 10 dias depois do massacre reivindicado pela Al-Qaeda na catedral siríaca católica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no centro de Bagdá

 

10/11/2010   -   07h40

 

 

 

Vaticano irá realizar cúpula para discutir casos de abusos sexuais

 

DAS AGÊNCIAS DE NOTICIAS

 

O papa Bento 16 irá reunir cardeais do mundo todo em Roma na próxima semana para discutir escândalos sexuais envolvendo membros da Igreja Católica, além de outras questões envolvendo a instituição, informou o Vaticano nesta segunda-feira. A cúpula -- que ocorrerá no próximo dia 19-- será presidida pelo cardeal americano William Levada.

 

A reunião será um dia antes da cerimônia em que Bento 16 irá nomear 24 novos cardeais, e da qual costumam participar membros do alto clero do mundo todo. De acordo com o Vaticano, a cúpula será um dia de "reflexão e orações", que também incluirá discussões sobre a ameaça à liberdade religiosa, a relação com outras religiões e os procedimentos que devem ser seguidos para que anglicanos insatisfeitos possam se integrar à Igreja Católica.

 

Nesta segunda-feira, cinco bispos ingleses anunciaram que iriam se converter ao catolicismo, depois do convite de Bento 16 para a integração dos anglicanos.

 

Alegações de abusos contra clérigos tomaram dimensão internacional, com a revelação de milhares de supostas vítimas e de indícios de que inúmeros casos foram acobertados pelo Vaticano durante décadas. As revelações abalaram a igreja neste ano, particularmente na Europa, nos Estados Unidos e na Austrália.

 

Desde a eclosão de uma série de escândalos em vários países neste ano, e sob fortes críticas de que o Vaticano teria feito vistas grossas, o papa tem feito reiteradas declarações públicas condenando os casos. Ele já admitiu que a Igreja não tomou medidas suficientes para deter os abusos e se reuniu com vítimas do mundo todo, prometendo combater a ocorrência de novos abusos.

 

No mês passado, ele disse que os abusos são "absolutamente reprováveis", mas não podem desacreditar a missão sacerdotal, e que na vida celibatária se pode viver "uma humanidade autêntica, pura e madura".

 

Em visita ao Reino Unido em setembro, Bento 16 já havia condenado a "perversão" de sacerdotes e lamentado a falta de vigilância da igreja para os casos de pedofilia. Em junho deste ano, ele chegou a "implorar perdão" a Deus e às vítimas de abusos sexuais por sacerdotes.

 

Bernie McDaid e Gary Bergeron, fundadores do site de vítimas de abusos (www.survivorsvoice.org), disseram na última sexta-feira (5), em coletiva de imprensa, que iniciariam uma petição para que a Organização das Nações Unidas considere a pedofilia sistêmica um crime contra a humanidade.

 

"Não somos aleijados. Somos pessoas feridas e que agora estão dispostas a falar sobre isso. A culpa e a vergonha estão encobertas", afirmou McDaid, que se tornou uma das primeiras vítimas de abuso a se encontrar com o papa, em Washington, há dois anos.

 

09/11/2010   -   07H17

 

 

 

Presidente da Microsoft vende 12% de sua participação na empresa

AGÊNCIA REUTERS, EM SEATTLE

 

O presidente-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, vendeu US$ 1,3 bilhão em ações da empresa, reduzindo sua fatia na companhia em cerca de 12%. O executivo comentou que sua primeira venda de ações da Microsoft em sete anos não deve ser considerada como um sinal de desconfiança na maior produtora mundial de software.

 

Ballmer afirmou que venderá mais ações até o fim do ano, em uma medida para diversificar seus investimentos, mas a empresa procurou minimizar rumores de que o executivo, no comando da empresa desde 2000, possa estar se preparando para deixar a companhia.

 

"Ainda que seja uma questão de finanças pessoais, quero deixar claro para evitar confusões", disse Ballmer em comunicado no site da empresa. "Estou animado com nossos novos produtos e o potencial de nossa nova tecnologia para mudar a vida das pessoas e continuo completamente comprometido com a Microsoft e seu sucesso."

 

Ballmer, que foi o primeiro gerente de negócios da Microsoft quando entrou para a companhia nos anos de 1980, não demonstrou nenhum interesse em deixar a empresa, apesar das críticas de Wall Street sobre o preço da ação da companhia, atualmente no mesmo patamar de 2002.

De acordo com documentação encaminhada à Securities and Exchange Commission (a reguladora do mercado de capitais norte-americana) na sexta-feira, Ballmer vendeu 49,3 milhões de ações da Microsoft nos últimos três dias, a preços ao redor de US$ 27 por ação.

 

Ballmer disse ter planos de vender até 75 milhões de ações até o final do ano. Se ele realmente fizer isso, a venda reduzirá a participação do executivo na empresa em 18%, baseado nas 408 milhões de ações que ele detinha antes das vendas dos últimos dias.

 

Até sexta-feira, Ballmer ainda mantinha 359 milhões de ações da Microsoft, ou 4,2% da empresa, avaliadas em US$ 9,6 bilhões. Esse volume torna o executivo o segundo maior acionista da Microsoft atrás do co-fundador Bill Gates, segundo dados da Thomson Reuters.

 

Gates, que detém cerca de 621 milhões de ações, ou ao redor de 7,2% da empresa, regularmente vende ações em lotes de 1 milhão ou 2 milhões para financiar sua fundação de filantropia.

 

 

08/11/2010   -  09h50

Cinzas do vulcão Merapi provocam caos aéreo na Indonésia

 

AGÊNCIA FRANCE PRESSE, EM YOGYAKARTA

 

As empresas aéreas se viram forçadas a cancelar dezenas de voos na Indonésia por causa das cinzas lançadas pelo vulcão Merapi, informaram neste domingo autoridades aeroportuárias a poucos dias da visita do presidente americano, Barack Obama, ao país.

 

As companhias aéreas cancelaram oito voos no domingo e 36 no sábado, informaram as autoridades, remetendo ao caos aéreo provocado em abril e maio na Europa por causa das cinzas lançadas por um vulcão islandês.


Mohammad Ali/Efe
Empresas aéreas se viram forçadas a cancelar dezenas de voos na  Indonésia por causa das cinzas lançadas pelo vulcão
Empresas aéreas se viram forçadas a cancelar dezenas de voos na Indonésia por causa das cinzas lançadas pelo Merapi

 

O chefe do aeroporto de Jacarta, Frans Yosef, disse que além dos oito voos cancelados, outros 42 --entre eles das companhias Singapore Airlines, Cathay Pacific e Malaysia Airlines-- haviam sido adiados.

 

O vulcão também perturbou voos na capital da província, Yogyakarta, e nas cidades de Solo e Bandung, próximas ao vulcão Merapi, situado no centro da ilha principal de Java. Como resultado, milhares de passageiros ficaram bloqueados.

 

Obama deve chegar a Jacarta na terça-feira para uma visita, já adiada em duas ocasiões, e que causa grande expectativa.

 

O porta-voz da embaixada americana na Indonésia, Paul Belmont, afirmou hoje que a viagem do presidente americano "seguirá adiante, conforme o previsto. Se a situação se agravar, afirmou, "decidiremos quando chegar o momento".

 

O monte Merapi, considerado um local sagrado em Java, continuava a lançar cinzas e gás este domingo.

 

O vulcão entrou em erupção em 26 de outubro e sua última explosão, na sexta-feira, matou pelo menos 91 pessoas, arrasando aldeias até 18 km de distância. O número de mortos desde outubro é de 132, segundo o último balanço oficial.

 

08/11/2010   -   06H39

 

 

Imprensa cubana diz que não há sobreviventes em queda de avião

 

DE SÃO PAULO

 

O site oficial Cubadebate.cu publicou nesta sexta-feira (5) que nenhum passageiro sobreviveu a queda do avião comercial ATR72 da companhia estatal cubana Aerocaribbean. Havia 68 pessoas abordos -- 61 passageiros e sete tripulantes.


Escambray - Prensa Latina/AP
Fogo e destroços após a queda do avião da AeroCaribbean, em Santi  Spiritus
Fogo e destroços após a queda do avião em Santi Spiritus

 

O site também divulgou a lista com os nomes e nacionalidades dos passageiros (veja abaixo). Das pessoas a bordo, 40 são cubanas e 28 estrangeiras.

 

O voo 833, que cobria a rota Santiago de Cuba-Havana, caiu por volta das 17h40 da hora local (20h40 de Brasília) na província central de Sancti Spíritu (a quase 400 quilômetros da capital cubana) por razões ainda desconhecidas.

 

A aeronave reportou uma situação de emergência e depois perdeu contato com os serviços de controle.

 

Segundo a imprensa local, os serviços de emergência e as principais autoridades da região foram deslocados para a área, nas proximidades das comunidades rurais de Paredes e Guasimal.

 

O local era de difícil acesso, segundo o jornal local "Escambray", o que dificulta o trabalho de resgate das equipes. O jornal também afirma que as equipes de resgate permaneceram durante toda a madrugada em busca dos corpos -- até as 4h (horário de Brasília) desta sexta-feira nenhum sobrevivente havia sido encontrado. Não foi divulgado o número de corpos encontrado.


Escambray - Cubadebate/Reuters
Avião caiu em região de difícil acesso
Avião caiu em região de difícil acesso

 

De acordo com a CNN, todos os médicos da cidade foram mobilizados. Uma dessas médicas, teria dito ao canal americano, sob condição de anonimato, que ao cair o avião incendiou. O 'Escambray' ouviu testemunhas que afirmaram ter visto o avião fazer movimentos bruscos antes de cair.

 

Familiares dos passageiros estão no aeroporto de Havana, em uma área separada e sem contato com a imprensa, de acordo com a agência Associated Press.

 

Segundo o "Cubadebate", o ATR-72 é um avião comercial com dois motores turboélice e capacidade para transportar 74 pessoas, para viagens regionais e trajetos de curta duração construído na França e Itália pela empresa Avions de Transport Régional.

 

05/11/2010   -   07H15



BC dos EUA impõe derrota ao Brasil na "guerra cambial", dizem analistas

 

TONI SCIARRETTA
FOLHA DE DE SÃO PAULO

 

A injeção de US$600 bilhões pode não levar o consumidor americano de volta ao shopping no final do ano, mas com certeza estimulará os maiores fundos de hedge do mundo a trazer ainda mais dinheiro para o Brasil, segundo analistas.


 

 

 

Para o país, a medida terá como efeito nova rodada de apreciação do real, impondo mais uma derrota às tentativas do país de controlar o fluxo de capitais do exterior.

 

"Certamente, uma parte desse dinheiro todo virá para cá. Vai também para a China, a África do Sul e demais países emergentes onde ainda há oportunidade de ganho", disse Alkimar Moura, ex-diretor do BC brasileiro.

 

De natureza inflacionária, a injeção de dólares no mundo tem potencial para estimular alta da Bolsa e das moedas globais, além de valorização de commodities e de demais "ativos reais".

 

Todos esses mercados vêm subindo desde meados da semana passada por conta da expectativa da medida.

 

A própria China será impelida a estocar dinheiro em insumos e em produtos para se "proteger" da desvalorização do dólar americano.

 

"A medida cria otimismo para o mercado financeiro global, mas não promove maior entusiasmo para as perspectivas da economia americana. Nos planos anteriores, o fluxo dos recursos para a economia e para o crédito foram pífios, sendo desviados para aplicações no mercado financeiro mundial. Não aumentou a fluidez do crédito nem a geração de empregos. Por que seria diferente dessa vez?", pergunta Sidnei Nehme, diretor da corretora NGO.

 

Para Alkimar Moura, no entanto, o risco maior hoje não é a inflação, mas uma nova fase da crise econômica do final de 2008.

 

"O Fed impediu o mundo em 2008 de entrar em uma depressão, mas a situação ainda não está normal. Tanto não está que precisou tomar essa medida para aumentar liquidez", disse.

 

Analistas veem a injeção de recursos como a resposta dos EUA à "guerra cambial", que opõe nações desenvolvidas e emergentes. Ontem, o euro subiu 0,64% e atingiu US$ 1,41. O petróleo chegou próximo de US$ 85 o barril, terminando o dia a US$ 84,69, com alta de 0,94%.

 

Já o ouro, que desde quinta havia subido 2,5% por conta da expectativa da medida, recuou 1,4% ontem, para US$ 1.337,60 a onça.

 

No Brasil, a Bovespa subiu 0,48%, para os 71.904,77 pontos. A expectativa é que o Ibovespa passe hoje de 72 mil. Nos EUA, a Bolsa de Nova York subiu 0,24%.

 

O mercado de câmbio à vista estava fechado quando a medida foi anunciada nos Estados Unidos. O dólar encerrou o dia a R$ 1,701, com perda de 0,4%. Na BM&F, que fecha mais tarde, o dólar futuro (dezembro) reagiu ao anúncio, recuando 0,5%, para R$ 1,710.

 

04/11/2010   -   09H02

 

 

Furacão Tomas mata ao menos 12 nas ilhas Santa Lúcia; Haiti está em alerta

 

DAS AGÊNCIAS DE NOTICIAS

 

Doze pessoas morreram e um número indeterminado estaria desaparecido pela passagem do furacão Tomas por Santa Lúcia no fim de semana, informou nesta terça-feira o governo desta ilha caribenha.

 

O furacão atingiu o país no sábado com fortes ventos de 150 km/h e intensas chuvas. A cidade de Soufriere, oeste, foi a que mais sofreu com o impacto do ciclone, que depois perdeu força e virou tempestade tropical no Mar do Caribe.

 

Deve, no entanto, voltar a ser furacão a caminho do Haiti nos próximos dias, o que já colocou organismos da ONU (Organização das Nações Unidas) em alerta.

 

Agências da ONU emitiram avisos para a possibilidade de o furacão Tomas --que deve atingir o Haiti até a próxima sexta-feira se não mudar de rota-- agravar a epidemia de cólera que atinge o país, e já intensificaram os preparativos para suas consequências.

 

Os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em 30 de outubro, contabilizam 4.764 casos de cólera e ao menos 337 mortos.

 

A Organização Mundial da Meteorologia (OMM) informou que o furacão se transformou nas últimas horas em depressão tropical, o que reduziria o impacto, uma situação, no entanto, que poderia mudar antes de atingir o litoral haitiano.

 

AFP

Foto de satélite mostra o o furacão Tomas, que pode atingir o  Haiti na próxima sexta-feira, agravando a epidemia de cólera
Foto de satélite mostra o o furacão Tomas, que pode atingir o Haiti na próxima sexta-feira, agravando a epidemia de cólera

 

Ontem (1º), a ONU estimou que até 500 mil pessoas podem ser afetadas no Haiti pelo Tomas.

 

A organização decidiu enviar alimentos e material de ajuda de emergência às áreas ameaçadas, enquanto as agências de ajuda humanitária trabalham nas atividades de recuperação do terremoto do início do ano e da recente epidemia de cólera.

 

As agências enviam material a acampamentos em todo Haiti, em alguns casos incluindo combustível suficiente para sete dias, já com o temor de um eventual bloqueio das estradas pelo furacão, informou o Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

 

Segundo o coordenador de atividades humanitárias no Haiti, Nigel Fisher, as agências de ajuda estão no limite.

 

No fim de semana, autoridades pediram a centenas de milhares de haitianos que estão vivendo nos campos de refugiados para buscar abrigo melhor enquanto o furacão Tomas atravessava o Caribe.

 

Tomas, o 12º furacão do ano, estava mantendo velocidades de 150 km/h, segundo o centro de observações de furacões em Miami.

 

AJUDA

 

O porta-aviões americano Iwo Jima viajará ao Haiti para fornecer apoio logístico às tropas da ONU, segundo relatório divulgado hoje pela OCHA (Escritório de Assuntos Humanitários da ONU).

 

Uma das missões da tripulação de 1.600 militares (entre eles 500 fuzileiros) será ajudar no socorro às possíveis vítimas da tempestade Tomas --que deve atingir o país na próxima quinta-feira.

 

A embarcação também funcionará como base aérea para helicópteros utilizados no combate à epidemia de cólera.

 

O Iwo Jima já participou de missão humanitária em New Orleans, EUA, após o furacão Katrina em 2005. O porta-aviões partirá do Suriname e chegar à costa do Haiti até o fim desta semana.


03/11/2010  -   06H42

 

 

Disputa entre bandidos levou a assassinato de 14 em jogo de futebol em Honduras

 

AGÊNCIA EFE, EM TEGUCIGALPA

 

As autoridades de Honduras têm "indícios" de que o massacre de 14 pessoas perpetrado neste sábado em um campo de futebol de San Pedro Sula foi produto de disputas entre "bandidos", mas nem todas as vítimas tinham vínculos com o crime, disse hoje uma fonte oficial.

 


 

O resultado das primeiras investigações "nos dá a ideia de que foi um enfrentamento entre alguns grupos criminosos" e que poderia existir "algum negócio ilícito no meio de tudo", declarou a jornalistas o vice-ministro de Segurança, Armando Calidonio.

 

"Há indícios de que membros da Mara 18 e um grupo de bandidos de Los Tercereños foram os responsáveis", explicou.

 

A Mara 18 é uma dos grupos mais violentos que operam em Honduras e outros países da América Central, e vive em permanente disputa pelo controle de territórios e venda de drogas com a Mara Salvatrucha, principal rival.

 

Segundo a polícia, nove homens com coletes à prova de balas e capuzes chegaram em dois veículos ao campo de futebol da colônia Felipe Zelaya, em San Pedro Sula, tiraram várias armas de outro automóvel estacionado de no local e dispararam contra as vítimas.

 

Nove pessoas morreram na hora, quatro a caminho do hospital e uma no centro assistencial.

 

01/11/2010  -   06h44

Menina de 6 anos pode ser processada por atropelar velhinha com bicicleta, diz juiz

 

 

 

 

AGENCIA REUTERS, EM NOVA YORK

 

Uma menina de 6 anos pode ser processada pelas acusações de ter atropelado uma velhinha, com sua bicicleta, quando tinha 4 anos, decidiu a Suprema Corte de Nova York.

 

A decisão do juiz Paul Wooten refere-se a um incidente de abril de 2009, quando Juliet Breitman e Jacob Kohn, ambos de 4 anos, atingiram uma pedestre de 87 anos, Claire Menagh, com suas bicicletas.

 

Menagh teve de ser submetida a uma cirurgia por fratura nos quadris, e morreu três meses depois.

 

Em decisão divulgada no final desta quinta-feira, o juiz desconsiderou alegações do advogado de Breiman, de que o caso deveria ser desconsiderado por causa da idade da menina. Ele disse que a menina é velha o suficiente para ser processada e o caso deve continuar.

 

A decisão também vai permitir um processo contra a família de Kohn pelo incidente.

 

"Para crianças acima de 4, não há nenhuma regra clara", escreveu Wooten, acrescentando que a menina estava a três meses de completar 5 anos.

 

Wooten também discordou da afirmação do advogado, de que Juliet Breitman não deveria ser considerada responsável porque a mãe dela tomava conta das crianças no momento.

 

"A presença de um pai em si não dá a uma criança carta branca para adotar comportamento arriscado, como correr pela rua", disse Wooten.

 

Ele concluiu que não havia indicativo ou evidência de que "outra criança em idade ou capacidade semelhante, sob as circunstâncias, não poderia ter razoavelmente ponderado os perigos de bater com uma bicicleta em uma senhora."

 

30/10/2010   -   08H19


Rússia volta a testar com sucesso novo míssil intercontinental

 

AGERNCIA EFE, EM MOSCOU

 

O submarino nuclear russo "Dmitry Donskoy" realizou nesta sexta-feira (29) outro lançamento de teste bem-sucedido do novo míssil intercontinental Bulava, informou o Ministério da Defesa da Rússia.

 


 

"O lançamento foi efetuado das águas do Mar Branco e tinha como alvo o polígono Kura, em Kamchatka (extremo oriente da Rússia). Os parâmetros da trajetória de voo do foguete foram normais e as cargas impactaram com sucesso no polígono Kura", indicou um porta-voz da Defesa.

 

Este foi o 14º lançamento de teste deste foguete, o segundo deste ano, depois do que ocorreu, também com sucesso, no último dia 7.

 

Dos 12 anteriores a esses dois últimos, apenas cinco foram considerados bem-sucedidos ou parcialmente bem-sucedidos.

 

"O 15º lançamento de teste do Bulava está previsto para dezembro e será realizado pela primeira vez do submarino nuclear russo 'Yuri Dolgorukiy'", assinalou por sua vez uma fonte do Estado-Maior da Marinha russa.

 

29/10/2020   -   07H16

 

 

Em luto, Argentina dará início ao velório de Néstor Kirchner às 11h, na Casa Rosada


 


 

AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

 

O corpo do ex-presidente argentino Néstor Kirchner chegou nesta madrugada à capital Buenos Aires, num dos aviões da frota presidencial, que viajou de El Calafate, em Santa Cruz, onde Kirchner morreu na manhã da quarta-feira. O horário do velório foi alterado de 12h (13h em Brasília), para as 10h (11h de Brasília).

 

A antecipação do começo do funeral foi confirmada pelos jornais argentinos "Clarín" e "La Nación".

 

No avião com o caixão viajou Máximo Kirchner, filho do ex-presidente, e sua mulher, a presidente Cristina Fernandez de Kirchner. Eles chegaram por volta das 2h (3h no horário de Brasília).

 

 


 

Enquanto isso, milhares de pessoas se concentram em frente à sede do Governo com cartazes, flores, bandeiras e fotografias em homenagem a Kirchner.

 

"Néstor, tua luz brilhará para sempre" e "Força Cristina" são algumas das mensagens escritas nos cartazes e nas bandeiras que, entre canções e lágrimas, foram depositadas na Praça de Maio.

 

Essas são apenas as primeiras manifestações de uma multidão que aguarda o velório de Kirchner.

 

Durante a noite de ontem, a família realizou uma cerimônia privada, para a qual esperou a chegada da filha mais nova de Kirchner.

 

Florencia, 19, viajou de Nova York, onde estuda cinema para El Calafate. Ao chegar foi diretamente para a residência 'Los Sauces', propriedade de sua família.

 

A família decidiu adiar a transferência do caixão a Buenos Aires para aguardar a chegada de Florence e, assim, permitir que a filha mais nova pudesse se despedir do seu pai na intimidade.

 

Assim que o avião partiu, a polícia de Santa Cruz desfez a operação montada nas proximidades da casa dos Kirchner.

 

O velório está previsto para começar às 10h (11h em Brasília) no salão dos patriotas latino-americanos, na Casa Rosada. O público não poderá entrar na sede do governo portando bandeiras, câmeras, placas e banners.

 

Será montada uma operação especial para suprir o fornecimento de água e banheiros químicos para o público que for ao velório. Haverá também equipes médicas, em uma operação montada em conjunto pelo Ministério da Saúde e equipes de resgate.

 

Desde ontem, grupos de argentinos estão reunidos na Praça de Maio, em Buenos Aires. A convocação de um ato de respaldo à líder do país foi feita por meio de várias redes sociais utilizadas no país, como o Twitter e o Facebook.

 


 

O funeral deve ir até sexta-feira, quando o corpo de Kirchner será transferido a Río Gallegos, capital da Província de Santa Cruz (sul), onde o ex-presidente nasceu.

 

MORTE

 

Kirchner morreu na manhã desta quarta-feira depois de ser internado com urgência por problemas cardíacos em um hospital de El Calafate. De acordo com o jornal argentino 'Clarín', Kirchner foi internado pela manhã no hospital José Formenti, acompanhado de Cristina, e morreu pouco antes das 10h (11h no horário de Brasília).

 

Néstor governou a Argentina de 2003 a 2007 e exercia três cargos simultaneamente. Além do posto como secretário-geral da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), era deputado federal e dirigia o PJ (Partido Justicialista).

 

Segundo a imprensa local, Kirchner sofreu uma parada cardiorrespiratória com morte súbita. A TV estatal já confirmou a informação.

 

O ex-presidente e sua mulher estavam desde o último final de semana em sua casa em El Calafate, na região da Patagônia.


28/12/2020   -   08h09


Morre na Argentina o ex-presidente Néstor Kirchner


DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS


O ex-presidente da Argentina Néstor Kirchner (2003-2007) morreu na manhã desta quarta-feira aos 60 anos depois de ser internado com urgência por problemas cardíacos em um hospital de El Calafate, na Província de Santa Cruz.


De acordo com o jornal argentino "Clarín", Kirchner foi internado pela manhã no hospital José Formenti, acompanhado da mulher, a atual presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e morreu pouco antes das 10h (11h no horário de Brasília).

 



Néstor governou a Argentina de 2003 a 2007 e exercia três cargos simultaneamente. Além do posto como secretário-geral da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), era deputado federal e dirigia o PJ (Partido Justicialista).


Segundo a imprensa local, o atual secretário-geral da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) teria sofrido uma parada cardiorrespiratória com morte súbita. A TV estatal já confirmou a informação.


Kirchner e sua mulher estavam desde o fim de semana em sua casa em El Calafate, na região da Patagônia.


ANGIOPLASTIA


Ainda em setembro deste ano Néstor Kirchner passou por uma angioplastia nas artérias coronárias.


Durante a angioplastia, os médicos implantaram um stent [pequena prótese em formato de mola] para impedir o fechamento de uma artéria coronária que se encontrava obstruída.
Em fevereiro, Néstor já havia sido submetido a um cateterismo após um problema na artéria carótida direita.


Néstor era considerado o político mais poderoso do país, com grande poder de influência no governo de sua mulher, e era também um dos principais pré-candidatos à Presidência para as eleições de outubro de 2011.


Em fevereiro foi submetido com urgência a uma cirurgia de alta complexidade devido à obstrução da artéria carótida, no hospital de Los Arcos.


ESTADO DE SAÚDE


Nos últimos meses o ex-presidente aparentava estar mais gordo e falava com maior lentidão em discursos públicos.

O ex-presidente sofreu diversos problemas de saúde nos últimos anos. Em 2004, quando ainda estava no poder, teve uma disfunção gástrica devido a uma irritação intestinal, e em 2006 sofreu um desmaio também na cidade de El Calafate, onde morreu nesta quarta-feira.


REPERCUSSÃO


O vice-presidente da Argentina e adversário político da presidente Cristina Kirchner, Julio Cobos, manifestou seu pesar pela morte do ex-mandatário.


"Este homem impactou a vida política argentina. Esperamos que superemos esta situação da melhor maneira", afirmou Cobos, que também é titular do Senado, em entrevista ao canal de televisão TN.


Ele disse que "seguramente" o enterro ocorrerá no Congresso. "Meus colaboradores estão tentando se comunicar com o pessoal do Executivo neste momento tão complicado", informou o vice-presidente.


Cobos foi expulso do partido União Cívica Radical (UCR) quando decidiu fazer parte da chapa de Cristina, em 2007. Porém, um ano depois, ele se tornou um dos principais opositores do governo ao votar contra um projeto de lei que aumentaria impostos ao setor agropecuário.


27/10/2010   -   12h06


Mortos por tsunami e erupção de vulcão já passam de 130 na Indonésia

 

AGENCIA ASSOCIATED PRESS

 

As autoridades da Indonésia correram nesta terça-feira para responder a dois graves desastres naturais, após um tsunami e uma erupção vulcânica atingirem duas regiões distintas no maior arquipélago do mundo, e deixarem mais de 130 mortos.


Entenda como ocorre o tsunami


Veja galeria de fotos do tsunami


Veja galeria de fotos do vulcão

 

 

Um tsunami gerado após um terremoto de magnitude 7,7 perto da costa de Sumatra, no final desta segunda-feira, já matou ao menos 113 pessoas. Cerca de 1.300 km a leste dali, o vulcão Monte Merapi entrou em erupção nesta terça-feira, e já foram registradas ao menos 18 vítimas fatais - inclusive um bebê de dois meses.

 

 


 

A Indonésia tende a sofrer com grande atividade sísmica e vulcânica devido a sua localização no "Anel de Fogo do Pacífico", uma série de falhas geológicas que se estendem do hemisfério Ocidental até o Japão e o sudeste asiático.

 

27/10/2010 - 08h15


Governo do Haiti confirma 253 mortes e 3.115 infectados por epidemia de cólera


 

 

DAS AGÊNCIAS DE NOTICIAS

 

O diretor-geral do Ministério da Saúde haitiano, Gabriel Thimoté, confirmou neste domingo que o país já registra ao menos 253 mortes e 3.115 pessoas infectadas pela epidemia de cólera que atinge principalmente a localidade de Artibonite, no norte, mas também já chegou à capital Porto Príncipe.

 

Apesar do aumento de cerca de 30 mortes somente no domingo, a porcentagem de novos casos com relação aos últimos dias é menor, e o governo acredita que a gravidade do surto tenda a diminuir.

 

O anúncio chega apenas horas depois de a chanceler do Haiti, Marie Michele Rey, ter declarado na Suíça que a epidemia "parece estar sob controle".

 

A ministra indicou ter "confiança" de que as equipes que estão em campo "podem conter a situação".

 

Ainda neste domingo a ONU (Organização das Nações Unidas) confirmou ao menos cinco casos de cólera na capital do Haiti mas informou que não há um novo foco de epidemia e que essas pessoas chegaram à região já infectadas.

 

"Dos cinco casos confirmados de cólera em Porto Príncipe, quatro eram de pessoas originárias de Artibonite (norte) e uma do departamento Centro", informou o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA).

 

"Estes casos não constituem uma propagação da epidemia, já que não se trata de um novo foco", e "a identificação destes cinco casos na capital, ainda que preocupante, demonstra que o sistema de vigilância da epidemia funciona", acrescenta.

 

O hospital da cidade de Saint-Marc atingiu "sua capacidade máxima" e outras estruturas médicas "se esforçam para enfrentar a chegada de numerosos pacientes", segundo a mesma fonte.

 

O surto de cólera já causou 220 mortes no Haiti, segundo as autoridades, que tentam erradicar a epidemia, cuja propagação aumenta devido às condições precárias em que vive a população, dez meses após o devastador terremoto de janeiro.

 

EPIDEMIA

 

Ainda no sábado as autoridades de saúde do Haiti informaram que ao menos 2.679 estão hospitalizadas por causa do surto de cólera que explodiu esta semana no país.

 

O diretor-geral do ministério da Saúde Pública e de população, Gabriel Timothée, disse em entrevista coletiva que 194 vítimas faleceram somente em Artibonite (norte do país), onde há 2.394 pessoas hospitalizadas.

 

Também há informações sobre uma escassez de remédios para atender às centenas de afetados, embora as autoridades oficiais insistam que há medicamentos suficientes.

 

O surto de cólera no Haiti pode estar relacionado com um rio contaminado na região de Artibonite, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

 

Cerca de 150 mil pessoas vivem nas zonas afetadas ao longo do rio, de acordo com comunicado divulgado na última sexta-feira.

 

25/10/2010   -   07H54



Epidemia de cólera no Haiti mata 135 e deixa 1.500 doentes


 

AGENCIA FRANCE PRESSE, EM PORTO PRÍNCIPE

 

Uma epidemia de cólera que atinge o norte do Haiti já matou 135 pessoas e deixou mais de 1.500 infectadas nos últimos dias, informou nesta quinta-feira Claude Surena, presidente da Associação Médica do Haiti.

 

"Constatamos 135 óbitos (por cólera) e 1.498 casos de pacientes com diarreia (...) e segundo análises de laboratório, trata-se de cólera", disse Surena.



Foto: Thony Belizaire/AFP

 

Números anteriores divulgados pelas autoridades sanitárias mostravam que pelo menos 50 pessoas morreram por diarreia aguda e centenas eram tratadas em hospitais locais enquanto testes de laboratórios estavam sendo realizados para determinar a causa da doença.

 

Segundo rádios locais, a situação mais grave ocorre em Saint Marc, 100 km ao norte de Porto Príncipe, onde há 26 óbitos e mais de 400 hospitalizados.

 

Em Verette, na mesma zona, a cólera matou 18 pessoas, e outras três faleceram em Mirebalais, no centro do país.

 

O doutor Jean-Robert Pierre-Louis, do hospital de Drouin, no norte, informou "27 mortos e 300 internados" na região.

 

O surto ocorre fora da capital, atingida por um terremoto avassalador em janeiro, matando mais de 250 mil pessoas e deixando 1,2 milhão desabrigadas.

 

CÓLERA

 

A cólera é transmitida pela água, mas também pela comida que esteve em contato com água contaminada pela bactéria.

 

A cólera causa muita diarreia e vômitos, seguidos de desidratação. Com um período de incubação pequeno, pode ser fatal se não for tratada a tempo.

 

A Organização Mundial de Saúde afirma em seu site que a doença "atinge tanto crianças como adultos e pode matar em algumas horas".

 

Agências de aj